As mudanças sociopolÃticas e culturais que ocorrem no mundo ao longo das décadas têm produzido efeitos na subjetividade da sociedade. Desde o advento do neoliberalismo, vemos surgir um novo homem regido por uma nova lógica, a mercadológica. Esse homem foi o consumidor que incorporou o valor mercantil como padrão dominante da sua relação com o mundo. Hoje, o indivÃduo tem sido representado pelas suas posses, e não pelo que é. Essa lógica gerou homens individualistas que valorizam apenas o olhar sobre si, suas necessidades, ganhos pessoais e carreira; buscando nos objetos produzidos pela ciência e pelo mercado seus modos de satisfação.
Jovens profissionais, em grande maioria, associam vÃnculos sólidos a empresas e instituições à impossibilidade de tentar outras opções. Prevalece o equÃvoco de que investimento e compromisso de longo prazo são armadilhas para bloquear o indispensável acesso à diversidade de experiências provisórias. Se alguma proposta lhes parece mais interessante, facilmente se desengajam e rompem com os frágeis elos em vigor.
Em toda crise, existe um potencial de novas possibilidades de pensar, de agir e de mudar. As sucessivas crises polÃticas brasileiras nos convocam a promover mudanças que incluam o respeito aos princÃpios éticos. Esse problema tem raÃzes nos conceitos e valores inscritos no tecido social contemporâneo, acrescidos das particularidades de cada cultura. O nosso jeitinho brasileiro, por exemplo, sinônimo de licença à corrupção e ao desrespeito à s leis, impregna historicamente práticas antiéticas consolidadas em todas as esferas da vida: pessoal, profissional e social.
Houve um tempo em que ser formado por uma boa universidade era o requisito para se conseguir um emprego. No entanto, no cenário atual de hipercompetitividade, para se manter e ascender profissionalmente, o conhecimento técnico, não é mais suficiente. Agora, cada vez mais, as empresas estão atentas ao comportamento dos profissionais.
Escolher que profissão seguir não é tarefa fácil, especialmente sozinho. Ótimos métodos, boa temática de avaliação, boa dinâmica nos encontros, consultora muito gente boa e ajudou bastante.
Morgana Herdle
Morgana Herdle“Sou psicólogo e psicanalista, moro em Caruaru. Trabalhei doze anos numa escola particular de classe média nessa cidade. Fiz o curso da Trajeto e saà com um projeto que atendia à minha realidade e necessidade institucional.
Fiz grandes amizades e trocas de experiências com diversos profissionais de outras escolas e realidades, o que enriqueceu o meu repertório de ação e intervenção junto à minha clientela. Super recomendo o curso. É uma equipe competente e comprometida. Obrigado a todos pela formação!”
MaurÃcio Ramos